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Somos ou nos fazemos poucos?

  • Foto do escritor: Carlos Nascimento
    Carlos Nascimento
  • 13 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura



Muitas vezes ouvi a desculpa de que algumas coisas no Escotismo não podem ser feitas, ou não são feitas como deveriam ser porque somos poucos adultos voluntários. O interessante é que quando se olha para os dados do registro escoteiro se percebe que temos uma das mais altas proporções de voluntários por membros juvenil. Em 2017 foram registrados 25.357 voluntários adultos e 77619 membros juvenis, o que dá um adulto para cada 3.06 membros juvenis. Então porque se diz que somos poucos? Mesmo nas regiões de menor efetivo não há nenhuma razão, a não ser de ordem política de se alegar que são poucos a trabalhar.


A primeira razão é que se confunde ser voluntário com ser amador, assim não temos uma política de gestão de adultos capaz de identificar o adulto certo para a tarefa certa. Por exemplo quem deve trabalhar com marketing é alguém que conheça a área, e tenha experiência, porém não é sempre assim, mesmo que na UEL, ou mesmo no nível regional tenha alguém que tenha o conhecimento da área de marketing prefere-se concentrar na mão de alguém que só porque maneja algumas ferramentas do photoshop ou de um aplicativo já se sente capaz de cuidar da comunicação e marketing. Às vezes chega-se ao absurdo de em áreas sensíveis, como a saúde, deixar-se de utilizar um profissional para cursos, e capacitações, deixando isto a cargo de um escotista ou dirigente que um dia recebeu um treinamento básico de umas poucas horas em um curso escoteiro.


Porém o mais grave é a segunda razão, concentração de poder. Sabe-se que há pessoas capacitadas, conhece-se estas pessoas, porém não se dá a elas oportunidade para que não haja perda de poder. Quantas vezes não se vê alguém que nunca atuou em um determinado Ramo, só conhece as referências, quando conhece, pela literatura, envolver-se com atividades deste ramo no qual não tem nenhuma experiência, deixando de convidar pessoas capacitadas, e atuantes neste determinado ramo?


E por último temos aquela razão que já foi inclusive reconhecida, especialmente na área de formação, que é a política, não se espantem o mundo dos adultos voluntários no escotismo rege-se por mais por relações políticas muito mais que por relações visando o fim o último do escotismo. O que diferencia as ações políticas daquelas que proporcionam a concentração de poder, ainda que possam ocorrer simultaneamente, é que as de fundo político beneficiam um grupo de pessoas, enquanto ao agir para concentrar poder beneficia aquele que detém este poder.


Seja qual for a razão para que apenas um grupo de pessoas se aposse do escotismo, em qualquer um dos níveis, em detrimento de outras pessoas que possam colaborar isto é um dos fatores contribuintes para a desmotivação de voluntários que têm capacidade para contribuir mais que as funções desempenhadas, porém são ignorados.

 
 
 

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