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POLÍTICA DE FORMAÇÃO E POLÍTICA NA FORMAÇÃO

  • Foto do escritor: Carlos Nascimento
    Carlos Nascimento
  • 18 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

“É notório o uso da área de formação das regiões escoteiras, e até mesmo do nível nacional, com fins evidentemente políticos, o que afeta muitas vezes a qualidade das equipes, eis que afasta pessoas capacitadas e inclui outras não adequadamente preparadas.” Este texto não foi retirado de nenhuma postagem desabafo nas mídias sociais, mas da ata da 99ª reunião do Conselho Nacional de Administração da União dos Escoteiros do Brasil, realizada nos dias 26 e 27 de agosto de 2017 em Brasília. Porém ao mesmo tempo que reconhece que existe esta situação o CAN aponta como solução realizar consulta ao Conselho Consultivo Nacional, composto pelos Diretores-presidentes das Regiões Escoteiras, e aos Diretores de Gestão de Adultos regionais.


Que tal se ao invés de consultar os caciques responsáveis por esta política consultássemos os afetados por ela, os voluntários que passaram por um curso de formação. Ou se quisessem um grupo mais resumido fizesse uma consulta aos que investiram tempo e dinheiro para participar de cursos e seminários para formadores, mas não estão exercendo a função de Diretor de Curso ou até mesmo integrando uma equipe de formação.


Quando foi divulgado os Cursos de Formadores deste ano dirigi uma pergunta na postagem da fanpage da UEB se sabiam quantos associados haviam passado por um curso de formadores e não estavam exercendo a função, a mesma pergunta também foi encaminhada pelo canal direto, se foi lida não sei.


Se o CAN estiver realmente disposto a contribuir para a melhoria da formação escoteira deverá ir muito mais além. Hoje temos cursos básico e avançado para os diversos Ramos dado de uma forma conjunta, quando não se misturando também dirigentes. Pessoas que acessam a formação sem o devido acompanhamento do APF, e até mesmo sem o registro escoteiro, tudo porque o que se quer mostrar são números de cursantes, que passam por um curso, mal fazem a pratica supervisionada e já estão com o anel de Gilwell.


Recentemente li um formador comentando que no ano que vem o Grupo que ele participa faria pela primeira vez o planejamento anual, e incentivava os demais grupos a fazê-lo. A situação já é espantosa, e fica ainda mais quando este formador é o responsável pelas seções de planejamento nos cursos Básico de Dirigentes e Avançados de ambas linhas de formação. E isto remete à postagem anterior. Os formadores praticam aquilo que ensinam? Se um cursante fosse ao grupo deste formador encontraria a situação ideal que lhe foi passada no curso ou uma realidade totalmente diferente?


Hoje mais que nunca, a UEB tem condições de revisar as suas políticas contando com a ampla consultoria dos seus associados bastando para isto disponibilizar-se a fazer através dos canais já existentes.


O primeiro passo já foi dado, reconhecer a situação existente, mas se estará disposto a enfrentar os pequenos feudos regionais, já é outra história.

 
 
 

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