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A falta que o esforço faz

  • Foto do escritor: Carlos Nascimento
    Carlos Nascimento
  • 3 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura


O filosofo Mário Sérgio Cortella constantemente fala sobre a rarefação da ideia de esforço na nova geração. No artigo “Bom exemplo é a melhor forma de educar” ( B-P já havia dito que não há educação que se compare ao exemplo) Cortella diz “se uma criança não foi formada aprendendo a valorizar a ideia de esforço, ela vai achar que as coisas acontecem como mágica, que não é preciso correr atrás de nada”. (http://mariosergiocortella.com/bom-exemplo-e-a-melhor-forma-de-educar/)


Passeando pelas redes sociais e vendo publicações escoteiras admira-me ver, às vezes, escoteiros com as mangas repletas de distintivos de especialidade nível II e III, e muitas vezes são jovens de Grupos escoteiros que entram em recesso no início de dezembro, retornam às atividades no início de março, e interrompem outra vez durante o mês de julho. Ainda que haja especialidades que não necessitem estar no Grupo para conquista-las muitas precisam fazer, apresentar ou demonstrar algo para a seção. E há de acampador com as noites de acampamento com a seção. Ou estes jovens são realmente muito competentes ou o esforço para a conquista da especialidade não está adequadamente sendo avaliado.


O esforço que fala Cortella, é o mesmo que B-P menciona no Guia do Chefe Escoteiro quando fala das especialidades, diz o fundador : “É por esta razão que os padrões de eficiência nas provas de especialidade são propositadamente deixados vagos e pouco definidos. Nosso padrão de medida para a conquista de um certificado ou insígnia de especialidade não depende de ter o jovem alcançado certo nível de conhecimento ou perícia na mesma, mas a soma do esforço que desenvolveu para adquirir tal conhecimento ou habilidade”. Mais adiante ele prossegue dizendo “ recomendamos que se evite conceder certificados a escoteiros que demonstrem conhecimento superficial dos assuntos”.


Porém a conquista sem esforço não é exclusiva das novas gerações. No Escotismo tenho visto isto na formação de adultos, todos querem o anel de Gilwell e tão logo o lenço e as contas da IM, porém poucos querem fazer da forma adequada, como recomenda as Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos. Com o beneplácito de todos o adulto ingressa no sistema de formação sem um APF, portanto faz curso preliminar sem cumprir as tarefas prévias, como não foi cobrado segue adiante e faz o Curso Básico, até que, por conta do Curso Avançado busca um APF para fazer as práticas supervisionadas e homologar o nível. Às vezes o APF por estar ocupado com o seu Grupo, família, trabalho, estudos, etc. não dá a devida assistência ao assessorado, principalmente quando não é do próprio Grupo falando com ele ocasionalmente por whatsapp, email, mas raramente, ou nunca, visitando a seção, acompanhando o trabalho durante as práticas supervisionadas, até que premido pelo tempo, para que o assessorado não perca a oportunidade de fazer o Curso Avançado que raramente é ofertado ele homologa o nível Básico e inscreve-o no curso.


E assim um chefe que foi passando de nível sem muito esforço, reproduzirá o modelo na sua seção.


 
 
 

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